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domingo, 17 de julho de 2011

Amizade também emagrece

Gente adorei esta matéria que a Mari postou, então vou compartilhar com vocês. Bjs
Emagrecimento
 
COMPORTAMENTO
  Amizade emagrece
Um estudo da Universidade de Los Angeles, na Califórnia, avisa: "Não ter amigas pode ser tão prejudicial para a saúde quanto a obesidade, o tabagismo ou o sedentarismo". Saiba por quê:

POR TEREZA PAGLIARO


Ouvindo a psicóloga Vera Neves Barbosa
FOTOS DE PERSONAGENS: ANDRÉ JACKSON E SÍMBOLO IMAGENS (ABRE)
"A união de duas amigas faz a força... ... de vontade! E auxilia muito no processo terapêutico"
VERA NEVES BARBOSA
"Saber que podemos contar com uma amiga que nos acolhe sem perguntar, nos encoraja sem censurar e que nos conhece só pelo olhar pode auxiliar muito na terapia", assegura a psicóloga Vera Maria Neves Barbosa, de São Paulo. "Já vi vários casos de mulheres que conseguiram superar grandes problemas graças ao apoio de velhas amizades. Cada vez é mais comum a gente ver duas ou três delas, unidas, caminhando no mesmo parque, freqüentando a mesma academia, seguindo a mesma dieta, uma cuidando da outra, mesmo que nem todas precisem perder peso. A união faz a força... de vontade e auxilia no processo terapêutico", assinala a especialista Vera Maria.
"Não analisei esse estudo profundamente, porém considero uma conclusão positiva. Talvez por causa do hormônio feminino, uma amizade solidária entre mulheres sempre faça bem", confirma o endocrinologista Alfredo Halpern, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e vice- presidente da IASO (International Association for the Study of Obesity) para a América Latina. "Quem tem de fazer uma dieta radical pode se dar melhor ao se sentir amparado, amado. Caso seja possível contar com uma amiga nessa hora, acredito que só pode ser benéfico".
Assim, ter amigas auxilia as mulheres não apenas a viver mais, como também a viver melhor. O estudo da faculdade de medicina de Harvard indica que quanto mais amigas tem uma mulher, maior probabilidade ela terá de chegar à terceira idade saudável.
Uma turma solidária, ao seu dispor
FOTOS DE PERSONAGENS: ANDRÉ JACKSON E SÍMBOLO IMAGENS (ABRE)Daniella Bonfim, 24 anos, estudante de medicina
"Depois de dezenas de tentativas frustradas, comecei uma dieta em novembro do ano passado. Havia atingido o meu limite, era o fundo do poço! Minhas roupas não entravam mais, tinha vergonha de usar biquínis e me escondia em casa. Mas não era apenas o aspecto estético que me incomodava e derrubava minha auto-estima. Comecei a tomar consciência de que não tardariam a aparecer os primeiros sinais de doenças na coluna, articulações, circulação. Eu me cansava com facilidade e nem pensava em exercícios, já que a faculdade de medicina me tomava todo o tempo. Foi quando, conversando com uma amiga da classe resolvemos, juntas, começar o bendito regime na semana seguinte. Eu comecei, ela não. Disse que estava resfriada... Eu precisava perder 20 kg. Foi a dieta mais radical que já fiz - cortei todos os carboidratos. Aboli de vez pães, massas, frutas. Os dias foram passando. Eu estava tão empenhada e o resultado era tão visível que a dieta virou uma comoção na família e entre as amigas. A avó de uma me mandava amêndoas, a mãe da outra, uma receita especial, a tia fazia um filé diferente... As amigas me cercaram. Se eu fizesse a menor menção de não resistir diante de um doce, sempre havia gente de olho para me salvar. A maior ajuda de todas, porém, veio da melhor amiga: minha mãe. Ela, que odeia carne, fritava bifes, inventava novos temperos, recriava pratos para que eu não desistisse. Preparava sanduíches de baixas calorias para eu comer na faculdade. Lembrava-se de comprar quitutes magros no supermercado e não pensava duas vezes em pedir ao meu pai que levantasse, tarde da noite, para buscar "as nozes da Dani que estão no fim!" Enfim, foi ela quem possibilitou o regime. E quando eu diminuí o ritmo - passei a incluir novos alimentos no cardápio - minha mãe começou a caminhar comigo todos os dias. Não falávamos de comida e ela só elogiava minha força de vontade. O mais intrigante nisso tudo é que ela sempre teve essa atitude mas, por alguma razão, antes eu não conseguia levar a dieta adiante. Acho que desta vez eu estava mais madura e determinada. Mas meu sucesso veio dela. Hoje estou com 53 quilos, ideais para a minha altura, e uso manequim 38-40. Como tenho o rosto cheinho, nunca fiquei com aparência cadavérica. Lembro: qualquer regime tem de ter acompanhamento médico. Não adianta resolver um problema de saúde e criar outro. Ou outros..."
FOTOS DE PERSONAGENS: ANDRÉ JACKSON E SÍMBOLO IMAGENS (ABRE)
De repente, se eu fosse cair de cabeça num doce...lá estavam as amigas para me salvar!

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